Isso porque o presidente do PSDB de Vitória e assessor de Colnago (foto/Marcelo Andrade), Luiz Emanoel Zouain da Rocha, estaria fazendo campanha para o chefe em horário de trabalho no interior do Estado. Já no caso do socialista, que também é vice-presidente da Assembleia, foi porque sua equipe de campanha trocou as bolas e enviou um e-mail com o brasão da Casa junto com texto eleitoral.
A denúncia foi feita com base na publicação aqui no blog, pelo secretário de Marketing e Social da ONG Transparência Capixaba, Rodrigo Marcovich Rossoni, que também coordena o núcleo jovem da instituição.
Chamoun me ligou ontem para falar sobre o ocorrido. Disse que toda sua equipe de gabinete já havia assinado um termo afirmando conhecer todas as regras do que pode e o que não pode ser feito por um servidor público durante a campanha eleitoral.
“Eu sou um sujeito super zeloso com relação às leis, mas nem sempre conseguimos controlar tudo. Vou enquadrar minha equipe amanhã (hoje) novamente. Faço de tudo para que isso não aconteça. Você está certíssimo em nos fiscalizar. Temos que assumir o ônus”, disse o socialista.
Já o tucano, se quer se manifestou sobre o assunto. Apenas Luiz Emanuel me enviou uma nota, afirmando que suas viagens são para fazer trabalhos parlamentares. Vejam a integra da nota e tirem suas conclusões:
“A propósito de artigo publicado na mídia eletrônica envolvendo meu nome em suposta incompatibilidade de minhas funções como servidor comissionado da Assembléia Legislativa, lotado no Gabinete Parlamentar do Deputado Estadual César Colnago, e a campanha eleitoral, a bem da verdade, faço os seguintes esclarecimentos:
Imbuído do interesse público temos como atribuição na condição de Assessor Parlamentar monitorar “in loco” a implementação das ações parlamentares pertinentes ao Gabinete. Dessa forma, cumpri agendas previamente programadas nos municípios de Pinheiros, Nova Venécia, São Gabriel da Palha, Vila Valério e Vila Pavão, dentre outros agendamentos inerentes à função que exerço no Gabinete Parlamentar. Tal atividade não se mistura com campanha eleitoral.
A atividade parlamentar não é interrompida em período eleitoral e nem poderia ser. Uma das funções que exerço como Assessor Parlamentar é dar efetividade a uma série de atividades que não podem ser paralisadas, dentre elas as visitas aos municípios. A partir dessas visitas elaboramos relatório circunstanciado que é entregue ao Gabinete do Deputado, relatando todos os contatos feitos e a necessidade de atuação parlamentar que esteja dentro das prerrogativas do mandato de Deputado Estadual.
Certo de estar contribuindo para o restabelecimento da verdade dos fatos, pela transparência e exercício da ética na função pública, despeço-me colocando à disposição para outros esclarecimentos que se façam necessários."
Após a publicação da coluna de ontem, recebi várias ligações da Assembleia, uma delas dizia que ontem Luiz Emanoel (foto) estava “in loco” novamente. Outra dizia que as férias dele já estão sendo preparadas para o mês de agosto. Uma outra disse que o Ministério Público Eleitoral ou a Polícia Federal deveriam colocar um estande dentro daquele Poder, pois os crimes eleitorais estão gritantes, seja nos corredores da Casa ou com o dinheiro do Legislativo.
Nota Verde
Não entendo o que leva uma empresa do porte da Vale e mentir e tentar enganar as pessoas. Recentemente estive no Rio de Janeiro, para a inauguração da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), na qual ela tem parceria com alemã ThyssenKrupp, e um dos diretores me informou que já havia comprado todos os terrenos em Anchieta para a instalação da Companhia Siderúrgica Ubu (CSU), o que foi desmentido pelos moradores.
Agora o jornal Brasil Econômico publica que a Vale informou que já obteve a licença ambiental para iniciar a construção da CSU, o que é outra mentira. O processo em questão é um dos mais polêmico e ainda deverá se arrastar por algum tempo, além de ser feito em conjunto com empreendimentos da Samarco e Petrobras.
Alô, é o doutor Roberto?!
Está levantando polêmica no meio jurídico o processo aberto pela Corregedoria Geral da Justiça contra o juiz Roberto da Fonseca Araújo. Isso porque o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) ao publicar o andamento do caso, simplesmente também publicou o celular do magistrado.
Quem acessa o número do processo, pode ver que a pessoa que inseriu os dados certifica que intimou a advogada do juiz e que ainda falou com ele por telefone. Para ninguém ter dúvida, disponibilizou o número do celular dele.
Número um
Enquanto as cidades capixabas apresentaram queda de receitas, em 2009, os gastos nos Legislativos municipais continuaram em ascensão. É o caso da Câmara da Serra, novamente a primeira colocada no ranking, ao despender R$ 23,4 milhões, conforme os dados da 16ª edição do anuário Finanças dos Municípios Capixabas.
Esse valor representou 74% a mais do que foi gasto com Saúde por Viana e a 2/3 do que Cariacica aplicou nessa área, no mesmo período. É mole ou querem mais?
Política nas Redes Sociais
O Twitter é um ótimo espaço para se fazer campanha. Principalmente pelo seu poder de propagação das informações, por meio dos diversos retwittes. No entanto, há candidatos que não estão tirando todo o proveito que é possível, principalmente na hora de ilustrarem os seus perfis.
Trago aqui quatro exemplos de deputados estaduais
Janete de Sá (PMN) comete o mesmo erro que Luzia, com números muito pequenos. Um bom exemplo é do Hércules Silveira (PMDB), que além de utilizar a cor do partido, destacou seu número nas urnas. O objetivo final é fazer o número aparecer.
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Pelo que entendi o assessor aloprado "in louco" do Colnago avisa que vai continuar com a farra com dinheiro público. Cadê o Feu Rosa?
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