sexta-feira, 26 de março de 2010

Overbooking: o caos está instalado no Palácio

Enquanto muita gente acreditava que a decisão do governador Paulo Hartung (PMDB) em não disputar as eleições desse ano resolveria eventuais problemas da candidatura do vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB), o caos se instalou no Palácio Anchieta. O racha e a crise entre as cúpulas partidárias da base aliada estão mais que expostos. Estão sangrando.

Todos querem espaço, cargos e poder. Como já foi classificado nos meios políticos, há um verdadeiro overbooking na aliança palaciana, ou seja, venderam mais bilhetes do que o número de assentos suportado nesse voo rumo às eleições de outubro.

Para acomodar todos os passageiros, lideranças que jamais se sentavam lado a lado em voos anteriores, como Hartung, o prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT), e o senador Magno Malta (PR), por exemplo, chegaram a traçar um roteiro de viagem juntos.

No entanto, após uma forte turbulência, Hartung, que pilotava o boeing, pulou de paraquedas. Com isso, a tripulação começou a brigar entre si para saber quem assumiria seu lugar. Ainda que ele continue passando as coordenadas da torre de controle, sua poltrona é objeto de disputa.

A luta entre PT, PDT, PR e PMDB pela vaga que seria disputada por Hartung no Senado, poderá derrubar esse avião e acabar com a viagem dos sonhos de Ferraço, caso a torre de controle não consiga orientá-los bem. O problema é que tem muita gente do avião que está ignorando as "normas de segurança" da candidatura palaciana.

Enquanto isso, o senador Renato Casagrande (PSB) encontra espaço de sobra em seu jatinho, pois não conseguiu nenhum colega para viajar com ele. Sem outros passageiros, o voo se torna caro demais e pode ser que nem mesmo decole. Já o deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) também encontra-se no hangar, pronto para decolar, mas também não conseguiu vender muitas passagens e está com dificuldades.

Neste momento, tucano e socialista aguardam quem vai descer do voo palaciano. PSDB e PSB deverão oferecer passagem para os acompanhantes e até milhas para terem mais passageiros em seus voos. Enquanto isso, a torre de controle ainda tenta embarcar o passageiro do jatinho no boeing, mas parece que está difícil fazer uma conexão.

Como definiu Hartung ontem, durante uma solenidade, seu grupo político tem
passado "dias delicados." E para piorar a situação, Malta, com seu estilo radical, resolveu chamar a aeromoça e exigir que Vidigal decida quem é que vai sentar na cadeira deixada pelo governador. PDT e PR até ameaçam rachar com o grupo palaciano. Essa crise toda acaba beneficiando Luiz Paulo e Casagrande, que também são pré-candidatos ao governo.

O momento é de muita indefinição, costuras e falta de confiança no mercado político. Há quem acredite que o governador até estaria pensando em voltar atrás e disputar a eleição para resolver todo esse problema, mas acredito que isso é quase impossível.

  • Outdoor. E por falar em Malta, será que o senador também será denunciado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por espalhar outdoors pelo Estado sobre o pré-sal, em uma possível campanha fora de época, como aconteceu com o casal Vidigal?
  • Vingança I. Circulou ontem nos meios jurídicos um boato de que o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) teria se vingado do juiz Frederico Luís Schaider Pimentel, o Fredinho, ao expulsa-lo da magistratura depois de ser denunciado na Operação Naufrágio.
  • Vingança II. Isso porque Fredinho era advogado da Associação dos Magistrados do Espírito Santo (Amages) em uma medida cautelar contra o Estado, no Supremo Tribunal Federal (STF) e perdeu a causa almejada pelos juízes e desembargadores.
  • Vingança III. Os ministros negaram recurso de Fredinho, que tentava sustentar uma decisão de primeiro grau que concedia à magistratura indenização por férias-prêmio não gozadas, incluindo adicional de férias no percentual de 50% e ainda sem desconto do imposto de renda retido na fonte.

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quinta-feira, 25 de março de 2010

Tomando as rédeas

12092009ecop32 Após a agitação no mercado político capixaba, com as cotações da bolsa de valores eleitorais oscilando de forma intensa, o governador Paulo Hartung (PMDB) começa a tomar as rédeas da candidatura do vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB), segundo algumas lideranças da base aliada.

Um governador bem avaliado como Hartung, com aprovação da grande maioria da população, que chegou a ser cotado para vice na chapa da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), na disputa pela Presidência da República, não pode encerrar dois mandatos com a derrota de seu sucessor. É mais um desafio para o peemedebista, que ainda tem que driblar a batalha pelos royalties e a situação carcerária para fechar com chave de ouro.

Tido como a maior liderança política no Estado, com influência no Legislativo, Judiciário e Ministério Público, seja por sua maneira de reorganizar o Espírito Santo ou por seus deveres constitucionais (principalmente na hora de escolher o procurador-geral da Justiça ou candidatos ao cargo de desembargador), Hartung (foto) 15_05_2009_8estaria disposto a colocar a mão na massa para evitar um desequilíbrio na base de apoio a Ferraço, visto que os principais articuladores da candidatura do vice começaram a se desentender e brigar.

E foi sacrificando a própria candidatura ao Senado que tudo começou. Desde então, aliados afirmam que Hartung vem participando mais de perto das negociações. O fato dele continuar no governo já segura um pouco alguns prefeitos que estavam se debandando da base. No dia em que anunciou que não iria disputar as eleições, reuniu os chefes dos Executivos municipais na residência oficial da Praia da Costa, em Vila Velha.

Agora chegou a vez dos deputados estaduais, que fazem parte de uma Assembleia Legislativa onde 29 dos 30 parlamentares são governistas. O encontro com eles será no mesmo local, na próxima quarta-feira, depois da sessão ordinária.

Segundo alguns deputados, eles deverão ouvir e poder tirar dúvidas (bem didático) sobre as razões de Hartung ter ficado no governo, além de receberem boas notícias sobre suas emendas parlamentares e convênios em suas bases. Ferraço também estará presente. Só não se sabe se os colegas do PSB e PSDB irão participar da “reunião de trabalho.”

É a partir de agora que poderemos ver se o governador tem mesmo “agulha e linha forte” para trazer o PSB para a aliança governista. PDT, PR e PT, pelo visto, não vão conseguir. Será que os socialistas vão resistir? Mesmo aparecendo bem nas pesquisas, sem outros partidos para coligar fica difícil levar um projeto adiante. É possível que eles não aguentem a pressão.

  • Aumento. A filha do presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, desembargador Manoel Alves Rabelo, a servidora Emanuelle Zago Rabelo bem que tentou descolar um aumento de salário por meio de um adicional por tempo de serviço, mas o Conselho da Magistratura negou seu pedido.
  • Disfarce. Depois que a Mesa Diretora da Assembleia limitou o número de sessões solenes por parlamentar, o que não falta naquela Casa são sessões “especiais.” O cunho eleitoral continua o mesmo, pois há quem diga que tem algumas acontecendo com o objetivo único de aparecer na TV.
  • Dengue. O povo de Guaçuí, terra natal de Hartung, está cristo com dengue sofrendo com a proliferação da dengue no município. Há quem diga até que o Cristo da cidade está dengoso. Olhem a imagem que está circulando na cidade.

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quarta-feira, 24 de março de 2010

PSB: de isolado a cobiçado

Casagrande prestação de contas 2010 A reviravolta causada no meio político pelo governador Paulo Hartung (PMDB) com sua decisão de não disputar as eleições deste ano e a pesquisa divulgada no último final de semana que coloca o senador Renato Casagrande (PSB) em destaque na disputa pelo Palácio Anchieta, levou o PSB da posição de isolado para a de cobiçado nas negociações em torno da candidatura do vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) ao governo.

O fato é que desde o início os socialistas reclamam que nunca foram chamados para as conversas do grupo palaciano. Fizeram os acordos de cúpula e o PSB ficou de fora. Sendo assim, o partido não perdeu tempo e começou a construir uma candidatura própria, que pelo visto, ganhou um peso não esperado.

Casagrande sem declarar nem mesmo que é pré-candidato, cumprindo mandato em Brasília e ainda sem o apoio de nenhum partido, conseguiu ficar apenas a cinco pontos de diferença de Ferraço na corrida eleitoral, segundo pesquisa. Isso porque o vice tem a grande maioria dos partidos aliados e as principais lideranças políticas do Estado trabalhando a seu favor.

Ricardo Ferraço Aula-Inaugural Mesmo sem o seu até então aliado histórico, o PT, as pombas (PSB) mostraram que sabem bater asas e voar alto. Hartung chegou a dizer que tinha “agulha e linha forte” para juntar Ferraço e Casagrande, mas não conseguiu, pelo menos até agora. E é de forma independente, sem nenhum acordo ou divisão de cargos com outros partidos que o PSB chega ao furacão que assola os aliados governistas, como uma estrela cobiçada.

Até então, PT e PDT, brigam pela indicação de um nome para ocupar a vaga de Hartung na disputa pelo Senado. Mas ambos já anunciaram que abrem mão da indicação para ter o apoio de Casagrande ao nome de Ferraço.

No entanto, o PSB, esperto como foi até agora, vai esperar passar o prazo de desincompatibilização para decidir sobre a questão. Algumas lideranças comentam que a força que os socialistas construíram tem assustado o Palácio, que se movimenta como pode para emplacar a candidatura de Ferraço.

Como diria meu amigo Trevisan, da coluna Plenário, “resumo dessa balada”: o PT abandonou o PSB e se juntou ao PMDB lá atrás. Agora precisa reconquistar os socialistas para ajudar os peemedebistas lá na frente. Isso porque enquanto uns corriam atrás de apoio de lideranças, outros foram atrás do povo, que é quem vota e elege. Ponto para quem apresentou propostas e conquistou espaço junto aos eleitores. Apostar só na transferência de votos e na máquina pública foi um erro.

  • Mecânico I. E por falar em Casagrande, ontem em um almoço com jornalistas, onde conversávamos sobre o cenário político, uma colega revelou que ninguém troca pneus mais rápido que o socialista.
  • Mecânico II. Há muitos anos, quando seu carro furou o pneu, conta ela, Casagrande ainda era engenheiro da Secretaria de Agricultura e passava de bicicleta na hora. Trocou numa rapidez que a impressionou.
  • Exemplo. A assessoria de imprensa do prefeito de Vitória, João Coser (PT), está antenada com os avanços das redes sociais no Brasil. Ligou ontem para convidar o blog para a entrevista coletiva onde ele anunciou que não será candidato. Em Nova York, os blogs já são credenciados para coberturas como veículos de imprensa. Fica a dica!

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terça-feira, 23 de março de 2010

Vidigal, a velha raposa

Prefeito O prefeito da Serra e presidente da Executiva estadual do PDT, Sérgio Vidigal, disputou as eleições de 2006 contra o governador Paulo Hartung e o vice-governador Ricardo Ferraço, ambos do PMDB.

Hoje, vê o seu até então adversário dizendo que o apoiaria em uma eventual candidatura ao governo. Mas quem acha que o pedetista se derrete por isso está muito enganado. Ele é uma velha raposa política, que consegue ser o prefeito com maior aprovação do Estado. Uma potente máquina nas urnas, que domina o segundo maior colégio eleitoral do Espírito Santo.

Muito surpreendeu a declaração de Hartung de que participaria de uma campanha de Vidigal, pois até então ele não declarou oficialmente apoio a Ferraço. Sobre essa aproximação do governador, o prefeito da Serra diz o seguinte:

“Nunca construímos um projeto juntos. A única coisa que eu acho é que para mudar de posição, tem que ser algo muito forte. A aproximação (com Hartung) é normal e natural, por eu ser prefeito. Não posso criar dificuldade. Com os governos de Victor Buaiz e José Inácio eu não tive problemas. Com Paulo Hartung também não tenho. A candidatura de Ricardo gerou essa aproximação”, conta Vidigal.

E uma coisa o pedetista deixa bem claro: “Não é aproximação política. É um relacionamento. Ele (Hartung) não tem compromisso comigo. Não vou ficar surpreso se ele estiver em outro palanque. b25f01ac634fa Mas podemos nos aproximar, pois não temos problemas de ordem pessoal.”

Para quem não estava entendendo essa aproximação com o governador, Vidigal explicou. E a decisão de Hartung de sair da disputa eleitoral abriu uma vaga para o cargo de senador na chapa dos aliados, a qual o PDT alega ser sua por direito, pois o PMDB, PT e PR já estão contemplados em outras vagas.

O mercado está a todo vapor e até o dia 3 de abril, prazo limite para desincompatibilização, muita coisa pode acontecer. As negociações seguem intensas e eu de olho em tudo que acontece para trazer os bastidores da política para vocês. Comentem aí!

  • Disputa I. Se o PT for colocar o nome do presidente do Bandes, Guerino Balestrassi (PV), na mesa de negociação pela vaga no Senado, o PDT vai querer apresentar o nome da deputada federal Rita Camata (PSDB).
  • Disputa II. Vidigal pensa assim: “Nada contra, mas na mesa que estou sentado, o PV não sentou. Balestrassi é uma dívida do PT (prefeitura de Colatina) e não vão pagar com o meu capital.”
  • Rótulo. A pré-candidatura de Ferraço ganhou uma definição inusitada no meio político: “overbooking”, que é quando há venda de passagens aéreas acima do número de assentos.

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segunda-feira, 22 de março de 2010

emPTecidos

O clima dentro do PT esquentou após a decisão do governador Paulo Hartung (PMDB) de ficar no governo até o fim do mandato, garantindo ao vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) o direito de se tentar a reeleição em 2014, caso seja eleito em outubro desse ano. O apoio declarado dele ao nome do prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT), em uma possível candidatura ao governo também deixou a militância petista irritadíssima e com sentimento de traição.


Isso porque o partido aceitou abrir mão da entrada do prefeito de Vitória, João Coser (PT), na disputa pelo Palácio Anchieta, este ano, para apoiar a candidatura de Ferraço. A força política que o PT obteve nas eleições municipais de 2008 foi trocada pelo apoio do PMDB à candidatura á Presidência da República da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), no Estado. Mas os peemedebistas também deveriam apoiar o prefeito em 2014, quando seria candidato ao governo.

Mas na última semana, Hartung declarou apoio a uma eventual candidatura de Vidigal ao governo e disse que vai ficar no governo até o fim do mandato, o que muda completamente os acordos estabelecidos até então pelo grupo formado por PT, PMDB, PDT e PR, que apoiam Ferraço.

Com isso, PT que já tem a vaga de vice na chapa de Ferraço, agora quer lançar candidato ao Senado, no lugar que seria ocupado por Hartung, o que está provocando uma tensão no grupo palaciano. "A decisão do governador muda o cenário das eleições no Espírito Santo. Explica e complica ao mesmo tempo", disse o prefeito de Cariacica, Helder Salomão (PT), em seu Twitter.

Já a vice-presidente nacional do PT e deputada federal, Iriny Lopes, disse o seguinte: "Após decisão do 'fico', cabe ao PT estudar e defender seus interesses em 2010, para eleição de Dilma, assim como nos pleitos de 2012 e 2014." O partido deverá manter o apoio aos peemedebistas de olho nos benefícios que eles podem trazer para sua candidatura nacional e no espaço que poderão ter em seu governo, buscando fortalecimento para os próximos dois pleitos.

"Além de não renunciar, Paulo Hartung enche a bola de Vidigal. É muito difícil esses acordos não cumpridos. Estamos com o nosso exército em terras inimigas, precisamos sempre ter o cuidado para não recebermos nenhum tipo de ataque ou algum golpe que possa nos surpreender", diz um membro da corrente petista Alternativa Socialista (AS), da qual Coser faz parte.

“Formigueiro quando faz acordo com tamanduá pode até não ser extinto, mas de antemão sabe que terá muitas baixas”, observa outro membro da corrente. Um terceiro integrante da AS vai mais além. “Quando decidimos adotar o projeto que está em curso sabíamos que Hartung era e continuara sendo muito instável. Como diria a música do Paulinho da Viola, ‘ele não se navega, quem o navega é o mar’”, argumenta a raposa.

Essa terceira opinião defende ainda o uso do governo Ferraço, com um petista na vice, para ganhar força na disputa de 2014. Ou seja, um governo que já pode nascer rachado.

“Não creio que devemos nos exasperar, com a posição que ‘galinha de casa não se corre atrás’. Temos uma enorme capilaridade social, uma presença concreta nos movimentos sociais e devemos construir as bases nesse tempo que nos falta para as eleições de 2014, construindo o projeto de poder e, principalmente, o nosso programa de governo. Outro ponto, o nosso apoio à candidatura de Ferraço assume um peso muito maior e, deverá se reproduzir em um número maior de secretarias e maior peso político”, arrematou o petista.

Esse é mais ou menos o retrato da situação dentro da Executiva estadual do PT. As opiniões e divergências estão a todo vapor e o partido passa por um momento de fragilidade, ainda muito abalado com os movimentos de Hartung. Essa semana as negociações deverão esquentar ainda mais com a intenção do PDT de ocupar a vaga de vice de Ferraço ou a de senador.

  • Pensamento I. Entre os petistas, o caso do sistema carcerário capixaba que foi parar na ONU pesou na decisão do governador em ficar no governo até o final do mandato.
  • Pensamento II. Eles também avaliam que Hartung está de olho em uma diretoria na futura empresa (Petrosal) que será criada para movimentar as riquezas do petróleo e gás natural na camada pré-sal.
  • Montanhas. O blog Política e Poder, além de ser reproduzido no site Agência Congresso, em Brasília, passa a ser publicado também no portal Montanhas Capixabas, que traz notícias da região serrana do Espírito Santo. Vamos levar informações quentes para a região mais gelada do Estado. Acesse www.montanhascapixabas.com.br.

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