Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - valentão) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender. Na política eleitoral, essa prática se caracteriza quando um agente político tenta impor sua vontade a outro ou outros, ameaçando não dar apoio ou não permitindo que alguns grupos consigam doações para suas campanhas de certas empresas ou setores econômicos. Esse é o bullying político.
A ideia para esse post me foi passada ontem, por uma fonte. Ela me relatou diversos casos e fui pesquisar como este fenômeno poderia estar acontecendo em nosso cenário eleitoral. O primeiro caso seria o do governador Paulo Hartung (PMDB), que estaria maltratando os tucanos, que são seus aliados históricos e ainda seu vice e o pré-candidato ao Senado, Ricardo Ferraço (PMDB), que lutou, lutou e nunca teve o apoio declarado do colega de partido.
O segundo caso seria do presidente Lula com o Espírito Santo, devido aos repasses de verbas federais para o Estado e o descaso com alguns projetos, como o aeroporto de Vitória. A fonte lista ainda o caso do prefeito da Serra e presidente regional do PDT, Sérgio Vidigal, com seu ex-aliado e pré-candidato a deputado federal Audifax Barcelos (PSB).
Outro caso recente seria a intervenção da Executiva nacional do DEM com os democratas capixabas, que ficaram sem rumo depois da imposição vinda de Brasília. Já o Blocão (PR, PDT, PP, PSB e PRB) tenta dinamitar as estratégias do prefeito de Vitória, João Coser (PT), e tirar o presidente regional do PT e deputado estadual, Givaldo Vieira (foto), da vaga de vice na chapa do senador Renato Casagrande (PSB) ao governo do Estado. No caso da vice, há quem diga que o nome sairá de onde menos se espera, com a unção de Hartung. Exemplo de que isso pode acontecer não falta, pois ninguém esperava que Tião Barbosa (PMDB) seria vice-prefeito da Capital.
Já os deputados estadual e federal, César Colnago e Luiz Paulo Vellozo Lucas (também pré-candidato ao governo), ambos do PSDB, não estariam conformados até hoje com o corpo mole que o presidente regional do PPS, Luciano Rezende, teria feito na disputa com Coser pela prefeitura de Vitória em 2008 e estariam armando uma coligação que não permitiria que ele chegue à Câmara dos Deputados, como pretende.
Mesmo depois de toda essa salada mista, a fonte faz uma observação: "E como diria o velho Vicente Silveira, ex-presidente da Assembleia e tio de Hartung, no final ficam tudo 'culigado'." Pelo o que ouvimos nos bastidores da política capixaba, essas são características não só nossas, mas do sistema eleitoral brasileiro, o bullying político eleitoral está mais que
Nota Verde
Para contribuir com a elaboração do primeiro Inventário de Gases do Efeito Estufa do Estado e trabalhar conceitos e discussões sobre as mudanças climáticas, acontecem os cursos de: “Capacitação em Mudanças do Clima”, promovido pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), e de “Inventário do Espírito Santo”, a partir de quinta-feira (11), às 8h30. Ambos serão realizados no Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), em Vitória.
Interação
O senador Renato Casagrande participou ontem do projeto Mesa Redonda com Seu Representante, mais conhecido via Twitter como #interage, da Transparência Capixaba Jovem. Alguns tweeteiros se inscreveram para participarem do debate ao vivo e outros o fizeram via microblog, como mostra a foto de Bianca Pimenta.
Eu mandei duas perguntas via Twitter para o socialista. A primeira foi sobre suas propostas para a Segurança. Casagrande disse que o próximo governador terá que acompanhar a questão da segurança pública pessoalmente, que projetos e investimentos serão continuados e aprimorados, como o videomonitoramento, o combate ao tráfico de drogas com oportunidades para as famílias dos viciados, o Pró-Jovem (programa do governo federal), a educação e o esporte como molas propulsoras dessa batalha contra a violência.
Meu segundo questionamento foi sobre a escolha de seu vice. O que pesaria mais: competência ou política? O pré-candidato afirmou que serão critérios partidários, num amplo debate com suas bases aliadas, mas que a escolha se baseará em critérios de competência, mesmo com as indicações dos aliados. Reafirma que farão parte do governo aqueles políticos que possuírem competência para tal.
Confira o conteúdo completo aqui.
Transparência?
Os tweeteiros ficaram confusos com uma conta criada no microblog pelo vereador de Vitória Serjão (PSB) para fazer sua prestação de contas. Quando tentaram seguir o perfil @pContasSerjao, se depararam com o cadeado que não combina com perfis políticos. A conta não tem nenhum seguidor e é fechada. Então presta contas para quem?
Política nas Redes Sociais
Como adiantei em primeira mão ontem via Twitter, o deputado estadual Marcelo Coelho (PDT) foi cassado por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral (TER-ES) por infidelidade partidária após deixar o PSDB. O suplente é Rudinho de Souza (PSDB). Separei dois posts do microblog sobre o fato.
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