segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Nas mãos do suplente

Começou a se desenhar na Assembleia Legislativa os próximos passos do processo que investiga denúncia de “rachid” contra o deputado Robson Vaillant (DEM). O suplente da Corregedoria Geral Dary Pagung (PRP) pode ser o relator do caso.

O deputado Luciano Pereira (DEM), chegou a ser cotado, mas por ser colega de partido de Vaillant, não pegaria muito bem. Já os outros membros do órgão, Eustáquio de Freitas (PSB) e Wanildo Sarnáglia (PTdoB), acabaram de sair de um processo, onde o primeiro foi investigado pelo segundo, também sob suspeita de ficar com parte do salário de seus assessores.

Descartadas todas essas possibilidades, sobrariam então o líder do governo na Casa, Paulo Roberto (PMN), Pagung e o corregedor-geral Cacau Lorenzoni (PP). Paulo e Cacau não estão dispostos a arcarem com esse desgaste, sobrando então para o suplente Pagung, que inclusive é do PRP, partido que denunciou Vaillant na Assembleia.

Nesta terça-feira, às 10 horas, os corregedores se reúnem para debater o assunto. Pagung é a grande aposta, segundo avaliam alguns parlamentares mais experientes. A seu favor conta ainda o fato de ser formado em Direito, o que minimiza riscos de trapalhadas como ocorreram nas investigações contra Freitas, comandadas por Sarnáglia. De tudo isso, a única certeza é o destino do processo: arquivo.


  • Licença. O deputado estadual Wolmar Campostrini (PDT), investigado pela Operação Auxílio-sufrágio, da Polícia Federal, tirou licença médica de 15 dias. O ato assinado pelo presidente da Assembleia, Elcio Alvares (DEM), foi publicado no Diário do Legislativo de hoje.
  • Positivo. Algumas lideranças políticas avaliam que o embate entre o secretário de Estado da Segurança, Rodney Miranda (DEM), e os coronéis da Polícia Militar foi, de certa forma, positivo para o democrata.
  • Eleição. Como Rodney deverá ser candidato a deputado federal, essa superexposição foi boa para popularizar mais seu nome e sua imagem. Se as impressões são boas ou ruins, neste momento não importam, pois as campanhas as mudam. O importante é ser conhecido e lembrado.

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Um comentário:

  1. Cada coisa que agente 'escuta' quer dizer então que o nobre deputado é formado em direito? Tá mas e daí? Quem não se recorda do ex-deputado e atual promotor Elion Vargas? Ele também era formado em direito e inclusive lecionou Constitucional, mas nem por isso deixava de ter idéias extravagantes, não precisa de muito esforço e só fazer uma pequena busca pelo site da Assembléia que vamos encontrar inumeros projetos dele, um pior que o outro.

    Tomara que o Suplente-de-Deputado acerte na mosca e faça coisa melhor do que do ex-titular de sua cadeira...

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